Desabafo / Rant

O Estado da Televisão em Portugal

Nuevo invento: O Estado da Televisão em Portugal

Nuevo invento: O Estado da Televisão em Portugal

En los últimos años, la televisión en Portugal ha experimentado una gran transformación gracias a la incorporación de nuevas tecnologías y la llegada de un nuevo invento que promete revolucionar la forma en que los espectadores interactúan con el contenido televisivo. Este nuevo invento, conocido como “O Estado da Televisão”, está diseñado para mejorar la experiencia de visualización y ofrecer una mayor personalización a los usuarios.

Características del nuevo invento

  • Interactividad: El nuevo invento permite a los usuarios interactuar con el contenido de manera más dinámica y personalizada, lo que puede incluir la posibilidad de votar en programas en vivo, participar en encuestas o incluso influir en el desarrollo de series y programas.
  • Recomendaciones personalizadas: Gracias al uso de algoritmos avanzados, el nuevo invento es capaz de ofrecer recomendaciones personalizadas basadas en los gustos y preferencias de cada usuario, lo que facilita la descubrimiento de nuevos contenidos y mejora la experiencia general de visualización.
  • Acceso multiplataforma: O Estado da Televisão permite a los usuarios acceder al contenido desde diferentes dispositivos, como smartphones, tablets y computadoras, lo que ofrece una mayor flexibilidad y comodidad a la hora de disfrutar de la programación televisiva.

Impacto en la industria televisiva portuguesa

El nuevo invento O Estado da Televisão tiene el potencial de transformar la industria televisiva en Portugal, al ofrecer nuevas oportunidades para la creación de contenido interactivo y personalizado. Además, puede impulsar la innovación y el desarrollo de nuevas formas de narración y producción televisiva, lo que puede atraer a nuevas audiencias y fomentar la competencia en el mercado.

Conclusión

El nuevo invento O Estado da Televisão representa una oportunidad única para la televisión en Portugal, ya que promueve la innovación y la adaptación a las necesidades y preferencias cambiantes de los espectadores. Con sus características avanzadas y su enfoque en la personalización y la interactividad, este nuevo invento tiene el potencial de revolucionar la experiencia televisiva y mantener a la industria en constante evolución.

A televisão em Portugal está a atravessar um estado lamentável, que desgasta-me a cada dia que passa. Cada vez que ligo a televisão, sou bombardeado com uma overdose de celebridades e polémicas sem sentido, uma constante valorização de assuntos e pessoas que, sinceramente, não valem o chão que pisam. Há uma obsessão em promover figuras que não trazem nada de significativo ou positivo para a sociedade, deixando-me a questionar qual é o propósito de toda esta exposição medíocre.

Os reality-shows são um exemplo gritante deste fenómeno. Programas como o Big Brother e o Dilema tornaram-se a especialidade da TVI, que insiste em produzi-los como se fossem o auge do entretenimento. A verdade é que estes programas não fazem falta nenhuma. Pelo contrário, são uma fonte constante de drama fabricado, desrespeito e uma exploração da vulnerabilidade das pessoas para fins de audiência. A SIC começou a seguir o mesmo caminho com programas como Casados à Primeira Vista e Quem Quer Namorar com o Agricultor, numa tentativa desesperada de captar a atenção do público através de enredos fúteis e degradantes. Estou exausto destes programas deprimentes, que não fazem mais do que alimentar uma cultura de superficialidade e voyeurismo, onde a privacidade é sacrificada por quinze minutos de fama.

E não é só nos reality-shows que se nota a decadência da televisão. Programas de entretenimento, como os apresentados pelo Cláudio Ramos, parecem dedicados a dar palco a figuras públicas que, para ser franco, não têm nada de interessante ou construtivo para oferecer. Pessoas como Cinha Jardim, que proferiu recentemente a pérola de que o Alentejo só é conhecido por causa dos famosos, são exemplo disso. É inacreditável como alguém pode reduzir uma região rica em cultura, história e património a um mero reflexo de figuras mediáticas sem substância. Depois há ainda o caso de José Castelo Branco, uma figura que não tem absolutamente nada para contribuir para o panorama social ou cultural, mas que continua a ser promovido como se fosse uma celebridade de renome.

O que mais me entristece é ver profissionais de valor, como Manuel Luís Goucha, um homem de elegância e vasta cultura geral, enredarem-se nestes programas. Sempre o admirei pela sua capacidade de trazer conteúdo de qualidade à televisão, mas ao envolver-se em reality-shows, sinto que ele se desvia do que poderia ser um verdadeiro contributo para a elevação do padrão televisivo em Portugal. E depois há a Cristina Ferreira, uma figura que se tornou sinónimo de busca incessante por poder e controvérsia. A sua insistência em reality-shows e formatos que exploram o pior dos instintos humanos é exasperante. Ela, que ocupa posições de influência na indústria televisiva, poderia optar por um caminho diferente, promovendo conteúdos mais construtivos e edificantes, mas parece estar mais interessada em alimentar o ciclo vicioso de vulgaridade e sensacionalismo.

As novelas, que poderiam ser uma forma de entretenimento de qualidade, caíram também na armadilha do exagero e da repetição de fórmulas desgastadas. São antros de violência, traições e enredos que não desafiam o intelecto, que não oferecem nada de novo ou inspirador. As histórias são previsíveis, os personagens, caricaturas de realidades distorcidas, e os temas, frequentemente desprovidos de qualquer profundidade. Parece que há uma falta de vontade em criar algo que vá além do mero consumo rápido e superficial.

No meio deste cenário desolador, a RTP destaca-se como uma exceção. Para mim, é o melhor canal em Portugal porque ainda aposta na vertente educativa, trazendo programas que informam, educam e, mais importante, respeitam a inteligência do espectador. A RTP aposta em documentários sobre ciência, programas históricos, e conteúdo que realmente pode acrescentar algo de positivo à vida das pessoas. É uma lufada de ar fresco num mar de banalidades. Se mais canais seguissem o exemplo da RTP, investindo em programas que desafiem e inspirem o público, em vez de se limitarem a alimentar a procura por drama e escândalo, a televisão em Portugal poderia tornar-se um verdadeiro veículo de cultura e educação.

Infelizmente, tenho a sensação de que o público português, de uma forma geral, não se interessa por estes conteúdos. Há uma apatia generalizada, uma preferência por tudo o que é fácil e imediato, em vez de algo que exija um pouco mais de reflexão ou envolvimento. É triste perceber que se opta pelo vazio, pelo escândalo, em vez de procurar algo que realmente faça diferença, que tenha peso, que enriqueça.

E, claro, não posso deixar de mencionar o circo que é a CMTV. Este canal é um exemplo perfeito do que está errado com os media em Portugal. Notícias absurdas, jornalistas que parecem mais interessados em chocar do que em informar. Como aquela notícia ridícula sobre um pavão que fugiu da polícia. Qual é o propósito de algo assim? O que acrescenta à nossa compreensão do mundo ou da nossa própria sociedade? Absolutamente nada. É uma representação grotesca do jornalismo, onde o que importa não é o conteúdo, mas sim o quanto consegue captar a atenção, mesmo que seja pelo motivo mais fútil possível.

O que desejo é simples: uma televisão que valorize o conteúdo de qualidade, que respeite os espectadores e que tenha a coragem de desafiar as normas estabelecidas de sensacionalismo e superficialidade. Gostaria de ver mais programas educativos, mais debates inteligentes, mais documentários que explorem temas relevantes, mais ficção que realmente nos faça pensar e sentir. Porque a televisão, quando bem feita, pode ser uma poderosa ferramenta de mudança, de crescimento e de conexão com o mundo à nossa volta. E é isso que falta, mais do que nunca, na televisão em Portugal.


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11 Comments

  1. Tu não és a população-alvo da televisão portuguesa.

    Porque os números de audiências não mentem. Há uma gigantesca parte da população que não quer enredos complexos que, como disseste, desafiam o intelecto. Estas pessoas têm acima de 60/70 anos, já nem querem pensar em nada, apenas querem algo fácil de ver para passar as horas do dia.

    Já desisti da TV portuguesa há muito tempo. Felizmente o que não faltam é entretenimento noutros lugares.

  2. A televisão portuguesa é uma vergonha. Programas de variedades onde o objetivo é levar as pessoas a ligar para números de valor acrescido, telenovelas com excelentes atores mal aproveitados, reality shows reciclados onde se promove o conflito e chamam lhe um “jogo”, telejornais que mais parecem seguir um guião que começam e vão para Intervalo todos a mesma hora (excepto a CM). E há mais.
    O único canal que sempre se destacou foi a RTP2.
    É uma vergonha, e o pior é que ainda nos cobram na fatura da eletricidade para termos um canal público.

  3. O que desejas não vais ter. A televisão não é feita para pessoas como tu, principalmente os generalistas. Estes programas são feitos porque tem audiência. Trabalho em televisão, e como diz alguém no meu trabalho: “querem merda ? Agente da-lhes merda” . Mentalizem-se de uma coisa, no dia que os reality shows deixarem de ter audiência, eles mudam para outra coisa

  4. A RTP nesse universo é a prova que um canal de serviço Publico é realmente importante. Senão era tudo homogéneo. Sinceramente para quem não tem possibilidades de pagar serviços de stream o que oferecem como um todo é bastante bom e acessível. Mas ainda há muitos papalvos que não conseguem perceber isso.

    Pessoalmente a única crítica da RTP é ainda ter um telejornal muito parecido com os da SIC e TVI. Um dia que decidam reformular o formato para algo melhor, ficarão no meu topo

  5. Tenho a impressão de que há qualquer coisa de autofágico nos programas de tv que mencionas. Como se já ninguém ligasse e fosse necessário produzir conteúdo na mesma e portanto acabam por se ocupar com programas e conversas sobre os próprios amigos e conhecidos, pessoal que ninguém conhece mas é do meio.. e acaba por tornar estes canais ainda mais nicho e ainda mais esquisitos. Muito pouco interessantes para a maioria – mas com alguma graça vistos sobre outras perspectivas e abençoada a Joana Marques que faz o trabalho de síntese que quase ninguém aqui quer fazer mas não poucos apreciam num resumo de 15 minutos.

  6. A TVI alimenta toda essa gentalha de merda nesses programas que não entendo porque insistem em o fazer mas também não vejo. A Cristina Ferreira não passa de uma saloia endinheirada. E a SIC irrita-me em dar de mamar ao João Simão, um conas mais conhecido como Marco Paulo que não passa disso mesmo, um conas sobranceiro e maniento.

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